Informações
Nível de aprovação pela UnB
Aprovado pela UnB
Nome Completo do Proponente
Enrique R. Arganaraz
Matrícula UnB
150550
Unidade acadêmica da UnB
enrique@unb.br
Link Cúrriculo Lattes
Título da Proposta
Relevância Fisiológica das proteínas ORF7a e Spike do SARS-CoV-2 na inibição de Teterina/ BST2
Sumário Executivo da Proposta
O SARS-CoV-2, agente etiológico da COVID-19, é um novo membro do gênero β Coronaviridae que surgiu em Wuhan, China, no ano de 2019 e se espalhou pelo mundo, caracterizando um cenário de pandemia e ocasionando centenas de milhares de mortes. A infecção pelo SARS-CoV-2 desencadeia um quadro de insuficiência respiratória grave, similar ao desencadeado pela infecção com o SARS-CoV, com quem compartilha 80 % de homologia. O novo coronavírus é um vírus envelopado formado por RNA de fita simples de senso positivo com 30kb. Seu genoma codifica quatro proteínas estruturais, spike (S), envelope (E),membrana (M), e nucleocapsídeo (N); ademais, apresenta 16 proteínas não estruturais e 6 proteínas acessórias relacionadas com a replicação e virulência (ORF3a, ORF6, ORF7a, ORF7b ORF8 and ORF9).
A resposta imune inata é a primeira linha de defesa antiviral e essencial à imunidade contra infecções virais. No caso de vírus RNA, como o SARS-CoV-2, o material genético pode ser recohecido pelos seus padrões moleculares associados a patógenos (PMAPs) [7]. Tal reconhecimento é feito pelas famílias de receptores celulares Toll-like (TLR), desencadeando cascatas de sinalização que culminam com a produção de intereferon I e III e citocinas inflamatórias como TNF-α IL-1, IL-6 e IL-18. O interferon tipo I (IFN I) é o principal imunoregulador em infecções virais [8], podendo agir de forma autócrina ou parácrina, promovendo o bloqueio da replicação e disseminação viral, induzindo a expressão de fatores celulares antivirais e/ou impedindo o sequestro do maquinário celular pelo vírus [9].
Uma importante proteína antiviral induzida por IFN I é a proteína BST2 (bone marrow stromal cell antigen 2), homodimérica de e 30 kDa constituída por cerca de 180 aa; também é conhecida como teterina e CD317.Trata-se de uma proteína transmembrana de tipo II formada por uma pequena cauda N-terminal citoplasmática (CT), uma região transmembrana (TM), um ectodomínio (ED) e uma segunda âncora C-terminal glicosilfosfatidilinositol (GPI), além disso apresenta dois possíveis sítios de glicosilação. A deleção TM ou GPI torna a BST2 não funcional.
A proteína BST2 impede a liberação de vírus envelopados. Tal função foi demonstrada primeiramente nas infecções por vírus da imunodeficiência humana tipo I (HIV-1) e posteriormente do sarcoma de Kaposi (KSHV), Lassa, Marburg vírus Ebola vírus, dengue vírus (DENV) e coronavírus como SARS-Cov e HcoV-229E. Estudos conduzidos com HIV-1 sugerem que BST2 pode ter atividade de sensor viral, ativando a expressão de genes pró-inflamatórios dependentes de NFκB. Entretanto, a proteína BST2 também induz a degradação autofágica da proteína mitocondrial de sinalização antiviral (MAVS), promovendo a interação entre MAVS e NDP52 e a degradação de MAVS por autofagossoma. Como MAVS faz parte da cascata de síntese de IFN I, a degradação de MAVS promovida por BST2 configura um mecanismo de feedback negativo.
Todavia, diversos vírus desenvolveram estratégias com intuito de evadir os mecanismos celulares de defesa. O SARS-CoV expressa uma série de proteínas antagonistas diretas ou indiretas da ação antiviral do IFN I. Dentre as proteínas do SARS-CoV antagonistas de IFN I encontram-se: papain-like protease (PLPro- nsp3), ORF6, nsp1, ORF3b e ORF7a. As quatro primeiras apresentam atividade antagonista de IFN I, sendo que PLPro inibe IRF3 e ativação de NFκB; ORF3b também bloqueia IRF3; ORF6 impede a translocação de STAT1 para o núcleo e nsp1 bloqueia a expressão de IFNßpela degradação de mRNA. Já a ORF7a exerce seu mecanismo inibitório bloqueando a glicosilação de BST2, o que resulta em inibição de sua atividade antiviral. Por outro lado, quando super expressa, a ORF7a mostrou induzir apoptose por via das caspases e bloqueio do ciclo celular na fase G0/G1.
Recentemente foi observado que o SARS-Cov-2 apresenta maior susceptibilidade a IFN I em comparação ao seu antecessor, SARS-Cov. Lokugamage e colaboradores constataram que a presença de IFN I aumentava a fosforilação e expressão de STAT1 e proteínas antivirais como TRIM25. A partir da análise comparativa dos genomas virais, foram observadas duas diferenças em relação a expressão de proteínas antagonistas de interferon: a ORF3b não está presente no SARS-CoV-2, enquanto que a ORF6, presente no SARS-CoV-2, apresenta 69% de identidade em relação ao seu antecessor. Essas evidências foram apontadas como principais responsáveis pela diferença de sensibilidade ao IFN I [4]. No entanto, ainda não foram realizados estudos funcionais com a proteína ORF7a, a qual apresenta identidade de 85,25% entre ambos os vírus (Figura 1). Curiosamente, o sequenciamento de um isolado do estado do Arizona, USA, evidenciou uma deleção de 81 pb na região ORF7a do SARS-CoV-2, que resultou em uma deleção de 27 aminoácidos [26].
Por outro lado, recentemente foi observado que a glicoproteína S do SARS-CoV diminui o efeito inibitório mediado por BST2 [27]. De acordo com o estudo, tal observação resulta da capacidade da proteína S de promover a degradação de BST2 pela via lisossomal, similar a via de degradação promovida pela proteína Vpu do HIV-1. Desde que a glicoproteína S do SARS-CoV e do SARS-CoV-2 apresentam identidade de 76%, se torna prioritário o estudo das possíveis diferenças na capacidade inibitória da proteína BST2 e consequentemente na sensibilidade à IFN (Figura 2).
Neste contexto, considerando o importante papel que as proteínas ORF7a e S do SARS-CoV no bloqueio do fator celular antiviral BST2, propomos por meio deste projeto determinar a relevância fisiológica da ORF7a e da proteína S do novo coronavírus em relação a ação antiviral da proteína BST2. Esperamos que o desenvolvimento deste projeto nos permita trazer informações relevantes que auxiliem no entendimento dos mecanismos envolvidos maior susceptibilidade do SARS-CoV-2 ao IFN I e na identificação de novos alvos terapêuticos.
Tipo da Proposta
Palavras-chave
SARS-CoV2; COVID-19, BST2
Número de Integrantes da Equipe
4
Nome dos Integrantes da UnB
Enrique R Arganaraz; Bergmann Moraes Ribeiro; Géssica Andrade Cavalcante; Mariana Braccialli de Loyola
Há integrantes externos à UnB?
Não
Possui apoio de Grupo de Pesquisa Certificado pela UnB no CNPq?
Sim
Nome/Link do Grupo de Pesquisa certificado no CNPq pela UnB
dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/4231658211764356
Público alvo
Análise do Contexto
A pandemia do COVID-19, já causou centenas de milhares de mortes em todo o mundo em apenas alguns meses, tornando-se a pior emergência médica resultante de uma infecção viral pós-século 20 que o mundo já enfrentou,. Desta forma, é uma prioridade obter uma compreensão detalhada da fisiopatologia da doença e dos mecanismos moleculares envolvidos na interação vírus-célula hospedeira.
Dentro deste contexto, o entendimento sobre os mecanismos antivirais exercidos pelas proteínas ORF7a e S do SARS-CoV e do SARS-CoV-2 em relação a inibição da proteína antiviral BST2 é extrema relevância para a compreensão da maior susceptibilidade do SARS-CoV-2 ao INF I, bem como para a identificação de novos alvos terapêuticos para COVID-19.
Breve Fundamentação Teórica
O SARS-CoV-2, agente etiológico da COVID-19, é um novo membro do gênero β Coronaviridae que surgiu em Wuhan, China, no ano de 2019 e se espalhou pelo mundo, caracterizando um cenário de pandemia e ocasionando centenas de milhares de mortes. A infecção pelo SARS-CoV-2 desencadeia um quadro de insuficiência respiratória grave, similar ao desencadeado pela infecção com o SARS-CoV, com quem compartilha 80 % de homologia. O novo coronavírus é um vírus envelopado formado por RNA de fita simples de senso positivo com 30kb. Seu genoma codifica quatro proteínas estruturais, spike (S), envelope (E),membrana (M), e nucleocapsídeo (N); ademais, apresenta 16 proteínas não estruturais e 6 proteínas acessórias relacionadas com a replicação e virulência (ORF3a, ORF6, ORF7a, ORF7b ORF8 and ORF9).
A resposta imune inata é a primeira linha de defesa antiviral e essencial à imunidade contra infecções virais. No caso de vírus RNA, como o SARS-CoV-2, o material genético pode ser recohecido pelos seus padrões moleculares associados a patógenos (PMAPs) [7]. Tal reconhecimento é feito pelas famílias de receptores celulares Toll-like (TLR), desencadeando cascatas de sinalização que culminam com a produção de intereferon I e III e citocinas inflamatórias como TNF-α IL-1, IL-6 e IL-18. O interferon tipo I (IFN I) é o principal imunoregulador em infecções virais [8], podendo agir de forma autócrina ou parácrina, promovendo o bloqueio da replicação e disseminação viral, induzindo a expressão de fatores celulares antivirais e/ou impedindo o sequestro do maquinário celular pelo vírus [9].
Uma importante proteína antiviral induzida por IFN I é a proteína BST2 (bone marrow stromal cell antigen 2), homodimérica de e 30 kDa constituída por cerca de 180 aa; também é conhecida como teterina e CD317.Trata-se de uma proteína transmembrana de tipo II formada por uma pequena cauda N-terminal citoplasmática (CT), uma região transmembrana (TM), um ectodomínio (ED) e uma segunda âncora C-terminal glicosilfosfatidilinositol (GPI), além disso apresenta dois possíveis sítios de glicosilação. A deleção TM ou GPI torna a BST2 não funcional.
A proteína BST2 impede a liberação de vírus envelopados. Tal função foi demonstrada primeiramente nas infecções por vírus da imunodeficiência humana tipo I (HIV-1) e posteriormente do sarcoma de Kaposi (KSHV), Lassa, Marburg vírus Ebola vírus, dengue vírus (DENV) e coronavírus como SARS-Cov e HcoV-229E. Estudos conduzidos com HIV-1 sugerem que BST2 pode ter atividade de sensor viral, ativando a expressão de genes pró-inflamatórios dependentes de NFκB. Entretanto, a proteína BST2 também induz a degradação autofágica da proteína mitocondrial de sinalização antiviral (MAVS), promovendo a interação entre MAVS e NDP52 e a degradação de MAVS por autofagossoma. Como MAVS faz parte da cascata de síntese de IFN I, a degradação de MAVS promovida por BST2 configura um mecanismo de feedback negativo.
Todavia, diversos vírus desenvolveram estratégias com intuito de evadir os mecanismos celulares de defesa. O SARS-CoV expressa uma série de proteínas antagonistas diretas ou indiretas da ação antiviral do IFN I. Dentre as proteínas do SARS-CoV antagonistas de IFN I encontram-se: papain-like protease (PLPro- nsp3), ORF6, nsp1, ORF3b e ORF7a. As quatro primeiras apresentam atividade antagonista de IFN I, sendo que PLPro inibe IRF3 e ativação de NFκB; ORF3b também bloqueia IRF3; ORF6 impede a translocação de STAT1 para o núcleo e nsp1 bloqueia a expressão de IFNßpela degradação de mRNA. Já a ORF7a exerce seu mecanismo inibitório bloqueando a glicosilação de BST2, o que resulta em inibição de sua atividade antiviral. Por outro lado, quando super expressa, a ORF7a mostrou induzir apoptose por via das caspases e bloqueio do ciclo celular na fase G0/G1.
Recentemente foi observado que o SARS-Cov-2 apresenta maior susceptibilidade a IFN I em comparação ao seu antecessor, SARS-Cov. Lokugamage e colaboradores constataram que a presença de IFN I aumentava a fosforilação e expressão de STAT1 e proteínas antivirais como TRIM25. A partir da análise comparativa dos genomas virais, foram observadas duas diferenças em relação a expressão de proteínas antagonistas de interferon: a ORF3b não está presente no SARS-CoV-2, enquanto que a ORF6, presente no SARS-CoV-2, apresenta 69% de identidade em relação ao seu antecessor. Essas evidências foram apontadas como principais responsáveis pela diferença de sensibilidade ao IFN I [4]. No entanto, ainda não foram realizados estudos funcionais com a proteína ORF7a, a qual apresenta identidade de 85,25% entre ambos os vírus (Figura 1). Curiosamente, o sequenciamento de um isolado do estado do Arizona, USA, evidenciou uma deleção de 81 pb na região ORF7a do SARS-CoV-2, que resultou em uma deleção de 27 aminoácidos [26].
Por outro lado, recentemente foi observado que a glicoproteína S do SARS-CoV diminui o efeito inibitório mediado por BST2 [27]. De acordo com o estudo, tal observação resulta da capacidade da proteína S de promover a degradação de BST2 pela via lisossomal, similar a via de degradação promovida pela proteína Vpu do HIV-1. Desde que a glicoproteína S do SARS-CoV e do SARS-CoV-2 apresentam identidade de 76%, se torna prioritário o estudo das possíveis diferenças na capacidade inibitória da proteína BST2 e consequentemente na sensibilidade à IFN (Figura 2).
Neste contexto, considerando o importante papel que as proteínas ORF7a e S do SARS-CoV no bloqueio do fator celular antiviral BST2, propomos por meio deste projeto determinar a relevância fisiológica da ORF7a e da proteína S do novo coronavírus em relação a ação antiviral da proteína BST2. Esperamos que o desenvolvimento deste projeto nos permita trazer informações relevantes que auxiliem no entendimento dos mecanismos envolvidos maior susceptibilidade do SARS-CoV-2 ao IFN I e na identificação de novos alvos terapêuticos.
Objetivos e Metas
Objetivo Geral
Avaliar o papel inibitório da proteína ORF7a e S do SARS-CoV-2 sobre a proteína antiviral BST2.
Objetivos Específicos
1. Comparar papel da proteína ORF7a do SARS-CoV e SARS-CoV-2 na glicosilação e expressão da proteína BST2;
2. Avaliar o papel da glicoproteína S do SARS-CoV-2 na expressão de BST2;
Metodologia
Desenho Experimental
Do objetivo específico 1. Avaliar o papel da proteína ORF7a do SARS-CoV e SARS-CoV-2 na glicosilação e expressão da proteína BST2.
O papel das proteínas ORF7a dos vírus SARS-CoV/2 será avaliado em células HEK 293T- linhagem celular humana derivada da HEK 293- cultivadas em meio Dulbecco’s minimal essential medium (DMEM) com 10% de soro fetal bovino (SFB), 2mM L-Glutamina e 1% penicilina/estreptomicina.
Primeiramente, as células serão transfectadas com vetores codificando as proteínas ORF7a dos vírus SARS-CoV/2 e a proteína BST2, wild type (WT) e mutantes*. Os vetores codificando a proteína BST2 e suas versões mutantes foram cedidos pelo Dr. John Guatelli da Universidade da Califórnia- San Diego, respectivamente.
Vinte e quatro e quarenta e oito horas pós-transfecção, as células serão lisadas e as proteínas serão extraídas. Tanto a expressão, quanto a glicosilação da proteína BST2, como suas versões mutantes, serão determinadas por meio da avaliação do peso molecular e pela técnica de “western blot” utilizando anticorpo específico anti-BST2. Como controle negativo de glicosilação, as células transfectadas serão tratadas com a glicopeptidase F (Takara, Mountain View, CA) seguindo as instruções do fabricante.
Tendo em vista que BST2 é capaz de inibir a liberação de dengue vírus, este será utilizado para avaliar a capacidade de bloqueio exercido pelas proteínas ORF7a e S do SARS-CoV-2 sobre BST2 [16].
Primeiramente as células HEK-293T transfectadas com BST2 WT serão cotransfectadas com ORF7 e VpU, separadamente, formando os seguintes grupos de células: HEK293T- BST2, HEK293T- BST2-ORF7a, HEK293T-BST2-VpU e HEK293T-VpU; o controle negativo será feito com água.
Em seguida, as células serão infectadas com MOI de 1 e 5. Após incubação viral um poço de cada grupo será lavado com meio e armazenado em -80°C para controle de input. A replicação viral será avaliada nos tempos 12, 24 e 48 hs. O RNA intra e extra celular será extraído com o kit GenElute TM Mammalian Total RNA Miniprep (Sigma-Aldrich) seguindo as recomendações do fabricante. Após quantificação dos RNAs, o DNA complementar (cDNA) será sintetizado utilizando mix do kit High-Capacity cDNA Kit (Applied Biosystems), seguindo o protocolo do fabricante, seguindo os seguintes parâmetros: 25°C por 10 minutos, 37°C por 120 minutos, 85°C por 5 minutos e 4°C. Posteriormente, os níveis de replicação serão avaliados pela técnica de qPCR utilizando o kit PowerUp SYBR Green Master Mix (Applied Biosystems). A reação será realizada no aparelho StepOne Plus Real Time PCR System (Applied Biosystems) com o ciclo adequado.
Do objetivo específico 2. Avaliar o papel da proteína S do SARS-CoV-2 na expressão de BST2.
O papel da glicoproteína S do SARS-CoV-2 será analisado em células HEK-293T co-transfectadas com vetor de expressão para a glicoproteína S e para a proteína BST2 (WT e mutantes*). Vinte e quatro e quarenta e oito horas pós-transfecção, as células serão lisadas e as proteínas serão extraídas. A expressão de BST2 será avaliada por meio de “western blot” utilizando anticorpo específico anti-BST2. Como controle positivo de de degradação de BST2 as células serão transfectadas com a proteína VpU do HIV-1.
A capacidade inibitória da proteína S sobre BST2 também será avaliada de acordo com a capacidade de inibir a liberação de dengue vírus, seguindo o mesmo desenho indicado no objetivo específico 1.
Resultados Esperados
Identificar mecanismos patogênicos relacionados à infecção pelo SARS-CoV2 e novos alvos terapêuticos
Área de Conhecimento
Subárea de Conhecimento
Cronograma da Execução
1 ano. Avaliar o papel da proteína ORF7a do SARS-CoV e SARS-CoV-2 na glicosilação e expressão da proteína BST2.
2 ano. Avaliar o papel da glicoproteína S do SARS-CoV-2 na expressão de BST2;
Tempo total de execução previsto
2