Informações
Nível de aprovação pela UnB
Aprovado pela UnB
Nome Completo do Proponente
Ana Valéria Machado Mendonça
Matrícula UnB
1030299
Unidade acadêmica da UnB
valeriamendonca@gmail.com
Link Cúrriculo Lattes
Título da Proposta
QUALIDADE DA INFORMAÇÃO EM SAÚDE E FAKE NEWS: SELECIONAR E AVERIGUAR ANTES DE COMPARTILHAR
Sumário Executivo da Proposta
Trata-se da proposta para análise do contexto da pandemia de COVID-10 no mundo e no Brasil, além das fake news na saúde. Apresentamos ainda uma fundamentação teórica sobre qualidade da informação em saúde. Além disso os objetivos, metodologia e resultados esperados e o cronograma de execução. Para a execução dessa proposta contamos com o apoio de duas professoras do Departamento de Saúde Coletiva, Maria Fátima de Sousa e Muna Muhammad Odeh e com uma da Faculdade de Comunicação, professora Rafiza Luziani Varão Ribeiro Carvalho. As atividades serão desenvolvidas no âmbito do Laboratório de Educação, Informação e Comunicação em Saúde da Universidade de Brasília com recursos próprios.
Tipo da Proposta
Palavras-chave
Coronavírus; COVID-19; Fake News; Qualidade da informação; Informação e Comunicação em Saúde.
Número de Integrantes da Equipe
21
Nome dos Integrantes da UnB
Agatha Maria Teles Soares, Bruna Paes de Oliveira, Luana Dias da Costa, Miguel Gomes, Natália Fernandes Andrade, Wigor da Silva Alves, Yara Dantas, Raíssa Monerat, Rhaissa Rhaphaela Alves Silva, Maria Fátima de Sousa,
Carolina Magalhães de Souza Silva, Pedro Vinicius Falcão Paiva dos Santos, Luana Santos Silva, Marcos Rafael Costa Belfort, Muna Muhammad Odeh, Diana Favilla Silva Fuzeti, Isabela Ramos, Antonia Danielle Daniel dos Santos, Suane Ribeiro Ferreira Nascimento, Rafiza Luziani Varão Ribeiro Carvalho
Há integrantes externos à UnB?
Sim
Possui apoio de Grupo de Pesquisa Certificado pela UnB no CNPq?
Sim
Nome/Link do Grupo de Pesquisa certificado no CNPq pela UnB
Público alvo
Comunidade Acadêmica | População em Geral | Profissionais da Saúde
Análise do Contexto
Em dezembro de 2019 o mundo começou a falar sobre coronavírus, esse fato ocorreu por causa de um surto que começou na China, em Wuhan, e matou mais de 3 mil pessoas. O coronavírus faz parte de uma família de vírus responsável por causar doenças em animais ou humanos. Nos humanos sabe-se que vários coronavírus causam infecções respiratórias que vão de resfriados comuns a doenças mais graves, como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio - MERS e a Síndrome Respiratória Aguda Grave – SARS, responsável por uma epidemia em 2002. O novo coronavírus, descoberto recentemente, causa a doença denominada COVID-19.
A Covid-19, desde dezembro do ano passado, já matou mais de meio milhão de pessoas em todo o mundo. No Brasil, os primeiros casos surgiram em 26 de fevereiro deste ano e já infectou mais de três mil pessoas e matou mais de setenta pessoas.
Do final de janeiro até agora o Saúde sem Fake News do Ministério da Saúde já verificou, aproximadamente, 100 notícias a respeito do Covid-19 e dessas, apenas quatro notícias são verdadeiras. Informações que chegam à população por meio de canais como Whatsapp, Facebook, Instagram e outros que proporcionam de troca de informações.
Esses dados nos dão uma dimensão do cenário em que os brasileiros estão vivendo, em relação à pandemia da Covid-19 e a avalanche de informação que estão circulando, muitas vezes notícias falsas ou incompletas que podem vir a trazer graves consequências para a saúda da população. Informação de qualidade é um elemento essencial para a prevenção da Covid-19 e para a promoção da saúde das pessoas.
Breve Fundamentação Teórica
A literatura ainda não nos aponta um consenso do que é qualidade da informação (DE SORDI, 2008). Geralmente, o que encontramos são os critérios de qualidade da informação e as técnicas aplicadas nos processos de avaliação da qualidade.
Segundo Lopes (2004), a qualidade da informação é um aspecto fundamental.
A qualidade da informação é um dos mais importantes aspectos a serem considerados, devido ao volume exponencialmente crescente de informações veiculadas na Internet, sendo que, para os consumidores, os conteúdos das páginas institucionais ou de quaisquer documentos que são disponibilizados necessitam de filtros para minimizar o excesso de informação tornada disponível (LOPES, 2004, p.???).
A qualidade da informação em saúde é um dos elementos fundamentais e que precisam ser considerados, já que informações insuficientes ou insatisfatórias podem ter consequências graves para o cidadão e a coletividade, tais como confusões com sintomas, atraso no diagnóstico e a automedicação (PAOLUCCI, 2017).
Objetivos e Metas
Estimular o engajamento social a partir da identificação de notícias falsas entre os indivíduos, famílias e comunidades, assim desestimulando a disseminação de Fake News, além de fornecer conteúdo semanal para verificação das informações recebidas nas mídias sociais;
Disponibilizar elementos para auxiliar a comunidade a identificar Fake News mediante disponibilização semanal de checagens noticiosas em ambientes web do LAbECoS e suas mídias sociais para conferência das notícias;
Identificar lideranças comunitárias para auxílio na disseminação das informações e adoção do compartilhamento de informações confiáveis a partir de indicações confiáveis e busca ativa de lideranças comunitárias e formadores de opinião via professores e Centros Acadêmicos da UnB.
Metodologia
A metodologia envolve elementos qualiquantitativos, mediante busca ativa de notícias no site Saúde Sem Fake News do Ministério da Saúde, bem como nas mídias sociais para identificar notícias que possam ser falsas. A leitura crítica das notícias será determinante para o monitoramento e avaliação dos conteúdos identificados pela equipe em planilha que será desenvolvida para o compartilhamento das buscas e verificações. Num segundo momento será feita a checagem das notícias em site de fact-checking. Mediante a conferência das informações, será feita divulgação dos achados críticos para posterior tradução do conhecimento em cards produzidos e divulgados nas mídias sociais.
Resultados Esperados
Redução de compartilhamento de notícias falsas;
Compartilhamento de informação verificadas, com o intuito de reduzir as consequências das fakes na vida da população;
Compartilhamento de ferramentas de fact-checking;
Produção de material informativo de maneira objetiva em uma linguagem Todos-todos;
Gestão da informação mediado por tecnologias da informação e comunicação em saúde.
Área de Conhecimento
Subárea de Conhecimento
Há previsão de Orçamento proveniente na unidade acadêmica?
Não
Cronograma da Execução
Elaboração do quadro para coleta de dados – primeiro mês;
Buscar estratégias de fact-checking – nos dois primeiros meses
Monitoramento e coleta das notícias – ao longo dos 12 meses
Checagem das notícias - fake ou fato - ao longo dos 12 meses
Tradução do conhecimento por meio de cards – ao longo do projeto de acordo com a demanda.
Monitoramento das postagens – durante todo o projeto
Elaboração do relatório final – nos dois últimos meses.
Tempo total de execução previsto
12