Prevalência de manifestações cutâneas em pacientes infectados com SARS-CoV-2: revisão sistemática e metanálise

Sumário Executivo da Proposta

A nova infecção por coronavírus, denominada COVID-19, destacou-se pela sua abrangência mundial tendo sido considerada uma pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS) (WHO, 2020), tendo em vista sua alta capacidade de contágio e agravamento do quadro clínico que tem sobrecarregado e colapsado serviços de saúde no mundo inteiro (Dong, Du, Gardner, 2020; Wynants et al, 2020). Atualmente, não existe tratamento eficaz para COVID-19 e embora o desenvolvimento de vacina esteja em curso, ainda vai demorar para que seja disponibilizada. Portanto, o controle da doença tem se pautado no isolamento de casos com busca ativa de contatos, distanciamento social e medidas de higiene e proteção física. Muitos sinais e sintomas têm sido associados à infecção pelo vírus SARS-CoV-2 (Zhang et al, 2020) e descrever e analisar a prevalência dessas manifestações é extremamente relevante para que se possa ter uma dimensão global do número de casos e a necessidade de manejo de acordo com cada tipo de condição. Alguns sinais e sintomas que têm sido frequentemente relatados são as manifestações cutâneas (Sachdeva et al, 2020), em forma de lesões eritematosas, urticária (Bouaziz et al, 2020; Estébanez et al, 2020), erupções (Grant-Kels et al, 2020; Henry et al, 2020), lesões herpetiformes (Tammaro et al, 2020), rash e lesões semelhantes à varicela (Galván Casas et al, 2020). Para estimar a prevalência global destas ocorrências, faz necessário a realização de uma revisão sistemática com o intuito de analisar a ocorrência e a prevalência de todos os tipos de manifestações cutâneas de acordo com características sociodemográficas e clínicas dos pacientes infectados nos diversos centros mundiais. Objetivo Principal: Responder à pergunta focada “Qual a prevalência das manifestações cutâneas em pacientes infectados com SARS-CoV-2?”