IMPALNTAÇÃO DE LABORATÓRIO DE BIOSSEGURANÇA NIVEL 3.

Nome dos Integrantes da UnB

Enrique R. Argañaraz, Tatsuya Nagata, Renato Resende, Athos Silva de Oliveira,Bergmann Moraes Ribeiro, Gustavo A. Argañaraz, Sébastien Olivier Charneau, Izabela M.D. Bastos, Francisco de Assis Rocha Neves

Nome dos integrantes externos a UnB

Análise do Contexto

As doenças infectocontagiosas têm se tornado um sério problema de saúde pública tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento. Sendo uma causa de incalculável de morte ao redor do globo dado seu crescente impacto social.
Os últimos anos foram marcados pelo surgimento de surtos endêmicos, epidêmicos e até mesmo pandêmicos de algumas doenças ocasionadas principalmente por vírus que até então eram desconhecidos.
Dentro deste contexto o surgimento de novas doenças principalmente aquelas ocasionadas por vírus como são, a Síndrome de Imunodeficiência adquirida (Aids), ocasionada pelo vírus da Imunodeficiêneica Adquirida ( HIV-1); um tipo de Síndrome hemorrágica, ocasionada pelo vírus Ebola; as ocasionadas por flavivirus, como são os vírus da Dengue, da Febre Amarela e recentemente a ocasionada pelo vírus da Zika e Chikungnya.
Os coronavirus, tem surgido recentemente como uma real ameaça à população mundial. Até o momento foram identificados sete com capacidade de infectar humanos: SARS-CoV e MERSCoV, com capacidade de transmissão homem-homem e causar doença grave, a Síndrome Respiratória Severa Aguda (SARS) e HKU1, NL63, OC43 e 229E associados a sintomas leves5. O SARS-CoV foi relatado pela primeira vez em Guangdong, China, em 2002. O SARS-CoV causou transmissão homem-a-homem e resultou no surto de 2003 com cerca de 10 % de taxa de mortalidade, enquanto o MERS-CoV foi relatado na Arábia Saudita em junho de 20125 com uma taxa de mortalidade de aproximadamente 34,4%8. Mais recentemente, em novembro de 2019, surgiu um novo coronavirus, em Wuhan, província de Hubei, China, com capacidade de causar pneumonia grave. Este novo vírus, denominado de SARS-CoV-23 responsável pela COVID-194. O SARS-CoV-2, embora não tenha demonstrado uma taxa de mortalidade alta (entre 1-3% na maioria dos países), tem excedido o SARS-CoV e o MERS-CoV quanto a taxa de transmissão entre seres humanos9. Até 27 de março de 2020, foram confirmados 465.915 casos de infecção pelo COVID-19, incluindo 21.031 mortes em pelo menos 200 outros países e/ou territórios. Até o momento, não se tem identificado medicamentos antivirais para prevenção e ou vacinas.
O surgimento das doenças infectocontagiosas mencionadas e principalmente a mais recente, ocasionada pelo SARS-CoV-2, e a falta de vacinas e ou tratamentos efetivos, representam um novo desafio para comunidade científica e principalmente para saúde publica mundial. Esse cenário levou vários países a realizarem volumosos investimentos nas áreas de pesquisa e biossegurança com o intuito de encontrar novos alvos terapêuticos e o desenvolvimento de vacinas efetivas. Cabe ressaltar que o trabalho com estes tipos de microorganismos, altamente infecciosos, requer laboratórios com altos níveis de segurança biológica e insumos de alto custo.

Breve Fundamentação Teórica

Os coronavirus, tem surgido recentemente como uma real ameaça à população mundial. Até o momento foram identificados sete com capacidade de infectar humanos: SARS-CoV e MERSCoV, com capacidade de transmissão homem-homem e causar doença grave, a Síndrome Respiratória Severa Aguda (SARS) e HKU1, NL63, OC43 e 229E associados a sintomas leves5. O SARS-CoV foi relatado pela primeira vez em Guangdong, China, em 2002. O SARS-CoV causou transmissão homem-a-homem e resultou no surto de 2003 com cerca de 10 % de taxa de mortalidade, enquanto o MERS-CoV foi relatado na Arábia Saudita em junho de 20125 com uma taxa de mortalidade de aproximadamente 34,4%8. Mais recentemente, em novembro de 2019, surgiu um novo coronavirus, em Wuhan, província de Hubei, China, com capacidade de causar pneumonia grave. Este novo vírus, denominado de SARS-CoV-23 responsável pela COVID-194. O SARS-CoV-2, embora não tenha demonstrado uma taxa de mortalidade alta (entre 1-3% na maioria dos países), tem excedido o SARS-CoV e o MERS-CoV quanto a taxa de transmissão entre seres humanos9. Até 27 de março de 2020, foram confirmados 465.915 casos de infecção pelo COVID-19, incluindo 21.031 mortes em pelo menos 200 outros países e/ou territórios. Até o momento, não se tem identificado medicamentos antivirais para prevenção e ou vacinas.
O surgimento das doenças infectocontagiosas mencionadas e principalmente a mais recente, ocasionada pelo SARS-CoV-2, e a falta de vacinas e ou tratamentos efetivos, representam um novo desafio para comunidade científica e principalmente para saúde publica mundial. Esse cenário levou vários países a realizarem volumosos investimentos nas áreas de pesquisa e biossegurança com o intuito de encontrar novos alvos terapêuticos e o desenvolvimento de vacinas efetivas. Cabe ressaltar que o trabalho com estes tipos de microorganismos, altamente infecciosos, requer laboratórios com altos níveis de segurança biológica e insumos de alto custo.

Objetivos e Metas

Entre os principais objetivos a serem atingidos com este projeto podemos destacar:
IV. Implementar laboratório de Nível de Biossegurança 3 - Multiusuários;
V. Atuar como um centro de referência nas áreas de virologia e doenças infectocontagiosas no Distrito Federal;
VI. Contribuir para que a população e o setor de Saúde como o HUB, possuam um “arsenal” mais amplo e efetivo no combate a estas doenças.
VII. Estimular a interdisciplinaridade e a cooperação entre os diversos pesquisadores da área de virologia;

Metodologia

IV. Implementar laboratório de Nível de Biossegurança 3 - Multiusuários, para realização de trabalhos de pesquisa com patógenos altamente infecciosos na Universidade de Brasília. A execução deste projeto colocará a UnB à altura das melhores universidades do país que já possuem este tipo de laboratório.
V. Atuar como um centro de referência nas áreas de virologia e doenças infectocontagiosas no Distrito Federal, viabilizando a pesquisa e desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas por meio do desenvolvimento de produtosdrogas antivirais e o enfrentamento de surtos epidêmicos ou acidentes biológicos;
VI. Contribuir para que a população e o setor de Saúde possuam um “arsenal” mais amplo e efetivo no combate a estas doenças. Tais ações poderão ser realizadas mediante prestação de serviços à comunidade, bem como pelo intercâmbio científico-tecnológico com os mais distintos centros de saúde e pesquisa no País e do exterior;
VII. Estimular a interdisciplinaridade e a cooperação entre os diversos pesquisadores da área de virologia, o que se espera favoreça o crescimento e a sedimentação da massa crítica, indispensável para o desenvolvimento científico e tecnológico da Universidade de Brasília como um todo.

Resultados Esperados

Esperamos que a implantação de um “Laboratório de Biossegurança Nível 3”, coloque no mesmo nível de outras que já possuem este tipo de infraestrutura e possibilite, além do enfrentamento a doenças infectocontagiosas emergentes, a capacitação de recursos humanos altamente qualificados através da realização de atividades de pesquisa de alta qualidade.

Cronograma da Execução

1. Elaboração do Projeto (3 meses)
2. Execução do projeto (10 meses)
3. Instalações especiais para a área classificada (2 meses)
4. Instalação Equipamentos (3 meses)