Informações
Nível de aprovação pela UnB
Aprovado pela UnB
Nome Completo do Proponente
Claure Nain Lunardi Gomes
Matrícula UnB
1026275
Unidade acadêmica da UnB
clunardi@unb.br
Link Cúrriculo Lattes
Título da Proposta
Estudo e implementação de sistema de controle de propagação de microrganismo em ambiente não hospitalar
Sumário Executivo da Proposta
Estudar junto com os alunos de pós-graduação e Iniciação Científica do Fotonanobio a implementação de ambiente contendo iluminação UV, visando a redução de contaminação por COVID-19 e outros microrganismos sensíveis a irradiação UV.
Tipo da Proposta
Palavras-chave
UV-C, desinfecção, manual
Número de Integrantes da Equipe
14
Nome dos Integrantes da UnB
Anderson de Jesus Gomes, Fernanda Lima Subrinho , Felipe Randalls Silva Pereira ,Marina Lima Rodrigues ,Fellipy Samuel Rocha ,Caio Alves de Oliveira Lino, Mirella Paula de Freitas Barros,Daniela de Melo Barbosa, Matheus Neiva, Amanda Cristina Silva Lima Monicci, Gabriel Farrapeira Costa, Brenda Soares Rodrigues, Raiane Cavalcante Lima, João Vitor Linhares
Há integrantes externos à UnB?
Não
Possui apoio de Grupo de Pesquisa Certificado pela UnB no CNPq?
Sim
Nome/Link do Grupo de Pesquisa certificado no CNPq pela UnB
Laboratório de Fotoquímica e Nanobiotecnologia (Fotonanobio) FCE
Público alvo
Análise do Contexto
Os raios ultravioletas fazem parte do espectro eletromagnético, com comprimentos de onda entre 100 e 400 nanômetros (nm). Quanto menor o comprimento de onda, maior a energia produzida. Embora a luz ultravioleta seja invisível, ela é semelhante à luz visível e abrange vários comprimentos de onda e características. UV-A e UV-B fazem parte do espectro ultravioleta, e geralmente somos expostos a cada uma dessas bandas todos os dias [1]. A exposição à luz ultravioleta pode ser prejudicial, dependendo do tipo de luz ultravioleta, da duração da exposição e das diferenças individuais na reação à luz ultravioleta [2].
A radiação ultravioleta que atinge um comprimento máximo de onda de 253,7 nanômetros (1 nanômetro = 1 / 1.000.000.000.000 metros) e é conhecida por sua capacidade de destruir microrganismos como vírus, bactérias e fungos. Os microrganismos contidos em pequenas gotas de água no ar podem transmitir doenças como varíola, tuberculose e gripe de uma pessoa para outra. A radiação UV bactericida tem sido usada com segurança em hospitais, clínicas, laboratórios e nas indústrias alimentícia, farmacêutica, cosmética, de laticínios e outras indústrias há mais de cinquenta anos[2].
O primeiro caso da pandemia pelo novo coronavírus, SARS-CoV2, foi identificado em Wuhan, na China, no dia 31 de dezembro do último ano. Desde então, os casos começaram a se espalhar rapidamente pelo mundo: primeiro pelo continente asiático, e depois por outros países. Em fevereiro, a transmissão da Covid-19, nome dado à doença causada pelo SARS-CoV2, no Irã e na Itália chamaram a atenção pelo crescimento rápido de novos casos e mortes, fazendo com que o Ministério da Saúde alterasse a definição de caso suspeito para incluir pacientes que estiveram em outros países. No mesmo dia, o primeiro caso do Brasil foi identificado, em São Paulo. Em março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu o surto da doença como pandemia. Poucos dias depois, foi confirmada a primeira morte no Brasil, em São Paulo.
A UnB iniciou o enfrentamento desta pandemia com informação a comunidade com estudos e documentos como estratégia, visando minimizar os danos deste vírus. Dentre diversas ações educativas, o Laboratório de Fotoquímica e Nanobiotecnologia (Fotonanobio) da faculdade de Ceilândia elaborou cartaz informativo sobre uso de luz ultravioleta no processo de desinfecção de objetos e ambientes (Fig.1). Após a divulgação deste material didático sobre o COVID-19 pelo Programa de Pós-graduação em Ciências e Tecnologias (PPGCTS) junto a Faculdade de Ceilândia, tivemos um bom número de visualizações nas plataformas de mídia (Instagram e Facebook). Em virtude desta divulgação, fomos contatados pela responsável da clínica Oito Sentidos -Desenvolvimento Infantil , solicitando auxílio do Fotonanobio em desenvolvimento de projeto a fim de implementar este tipo de dispositivo de controle de microrganismos no ambiente
LINK: FIGURA 1- https://www.instagram.com/p/B-kvnwTHY39/?utm_source=ig_web_copy_link
Breve Fundamentação Teórica
Desinfecção e Esterilização
Para esclarecer as definições de forma simples, desinfecção significa remover ou matar microrganismos patogênicos usando meios físicos ou métodos químicos. Esterilização significa aliviar um substrato de microrganismos vivos ou mortos.Portanto, a desinfecção terminológica deve ser usada se houver um material contaminado por bactérias e que é tratado por UVC. Em termos coloquiais, ambos são usados, significando o mesmo[5] .
Os microrganismos são classificados em:
- Bactérias
- Bolores
- Leveduras
- Vírus
- Esporos
Desinfecção de superfícies
O sucesso da desinfecção da superfície depende do tipo de material a ser desinfetado. Isso não se refere apenas ao tipo de germe (por exemplo, bactéria coli e suas manchas), mas também à textura da superfície. A desinfecção só pode ocorrer se os germes virem a UVC. Isso significa que a textura geral da superfície não pode ser muito grossa. Se for muito grossa, as micro-sombras podem reduzir a reação germicida. Os germes que estão na sombra não serão tratados devido à exposição limitada ao UVC[6].
Desinfecção do ar
Os microrganismos que flutuam livremente no ar ambiente são tratados sem falhas pela radiação UVC, enquanto os meios convencionais para desinfetar o ar ambiente geralmente são inadequados ou inutilizáveis. A desinfecção do ar leva a uma redução apreciável do número de organismos transportados pelo ar em uma sala, porque o ar é forçado por convecção natural à região irradiada. Portanto, o risco de infecção no ar, que é um fator em muitas doenças, é consideravelmente reduzido[5].
Objetivos e Metas
No geral o objetivo é auxiliar uma clinica em implementar sistema de iluminação o UV em resposta a demanda do Governo do Distrito Federal, por meio do Decreto nº 40.584, onde instituiu medidas de transparência e prioridade aos processos relativos à atual situação de emergência em saúde pública e pandemia – declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em decorrência do novo coronavírus (COVID-19).
Os objetivos específicos são aqueles relacionados a oportunidade dos alunos do grupo de pesquisa em aprofundarem o conhecimento na área de fotoquímica com vistas a uso deste conhecimento em aplicação prática junto a sociedade. Aprendizado em elaborar um projeto técnico, de acordo com as normas vigentes, sendo um aprendizado distinto dos obtidos em projetos científicos. Montagem de relatório técnico e manual de boas práticas de uso de irradiação UV.
Metodologia
-Análise do ambiente
Nesta etapa será feito por parte dos alunos e coordenadores do Fotonanobio, uma análise do espaço físico da clínica por meio de plantas baixa.
- Análise de materiais
Nesta etapa será feito a busca de melhor material (lâmpada UV, interruptores, sistemas de trava-segura, etc...) para ser construído o relatório técnico.
-Análise da proposta
Nesta etapa os participantes irão analisar as possibilidades de implementação do sistema.
-Elaboração relatório técnico
Nesta etapa os participantes irão elaborar o relatório técnico e apresentar a clínica.
- Manual Orientador
Nesta etapa os participantes irão montar um folder/manual explicativo sobre como proceder durante o uso do sistema, e irão apresentar virtualmente (devido a COVID-19) aos responsáveis pela clínica.
-Acompanhamento após implementação
Nesta etapa os participantes irão acompanhar a evolução do processo após a implementação do sistema pela clínica.
Resultados Esperados
• Aprendizado por parte dos participantes em executar serviço relacionado a uso de UV-C em ambiente não hospitalar
• Entrega de relatório técnico
• Entrega de folder/manual de uso do sistema
• Divulgação de ações da UnB e Fotonanobio
Área de Conhecimento
Subárea de Conhecimento
Há previsão de Orçamento proveniente na unidade acadêmica?
Não
Cronograma da Execução
Análise do ambiente (MAIO)
Análise de materiais (MAIO)
Análise da proposta (JUNHO)
Elaboração relatório técnico (JUNHO/JULHO)
Manual Orientador (JUNHO/JULHO)
Acompanhamento após implementação (JULHO/AGOSTO/SETEMBRO/OUTUBRO)
Tempo total de execução previsto
6